A não perder no próximo sábado (27/11), no Instituto Franco-Português em Lisboa, a peça “Diógenes”, uma encenação do amigo Miguel Sopas.
SINOPSE
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Diógenes é um rapaz com um passatempo particular: coleccionar! Mas coleccionar todo o tipo de coisas!... Encontra-as, apanha-as e leva-as consigo!...
Na verdade, o seu vício de amealhar coisas já vem de família - e de hà várias gerações! Os seus avós namoraram-se enquanto recolhiam e amontoavam poças de água... a sua irmã adolescente colecciona objectos inúteis... os seus pais, tudo o que possam encontrar, desde que em grande quantidade - para que o seu irmão mais novo possa contar, já que é esse o seu vício!... Finalmente, o seu tio, que é carteiro e solteiro, colecciona cartas de amor!...
Será com este tio que veremos que "aquilo que fazemos, às vezes, tem consequências inesperadas"...
Esta micronovela isenta de pedagogia e boas intenções, feita de pequenas peças que se entrelaçam, mesclam e imiscuem umas nas outras e que, entre o humor absurdo e o afecto, conduzem o espectador até um final trágico. O protagonista fala da sua família e das suas peculiares inclinações: o hábito do granjeio, como lhe chamou o pai.
Neste espectáculo procuramos priveligiar a proximidade do nosso público mais jovem com o mundo desta família, que construimos, aproximando-nos das linguagens do teatro visual e de objectos, numa viagem de descoberta inspirada pela beleza poética do texto de Pablo Albo. Lançamos-vos o desafio de se deixarem apaixonar por estas personagens, pelas suas colecções e pelas suas histórias...
Outro amigo, o Rui M. Silva faz parte do elenco da peça “1974”, uma encenação de Miguel Seabra, que vai estar em cena na Sala Garrett do TNDM II até 19/12.
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“1974” tem como objecto temático a identidade portuguesa, cruzando três períodos da história de Portugal: Ditadura, Revolução de Abril e a entrada na comunidade económica europeia, hoje Unidade europeia, reflectindo ainda a nossa contemporaneidade.
Onze actores percorrem o tempo de um país, inscrevendo no espaço teatral fragmentos de situações ou instantes impressivos que, partindo do real, são retrabalhados numa linguagem que pretende ultrapassar a mimesis ou a ilustração, tendo-se escolhido um ponto de vista sensorial, mas simultaneamente forte e impressivo para dizermos de nós identitariamente, nesta travessia pela história.
Partindo-se de improvisações temáticas, objectivas e factuais, traçadas como mapa de caminho, potencia-se formalmente cada segmento do espectáculo, conferindo-lhe dimensões diversas que vão do adensamento da poética à subtileza do humor, que nos permitirá rir da nossa particular idiossincrasia. Não se pretende contar a vida de um país, mas pequenas fábulas sucessivas em que os actores vão sendo vários e múltiplos, em que as cenas se desenrolam numa espiral que não é explicativa, mas esboços e borrões abstractos de comportamentos sentidos no corpo dos actores e concretizados em cena.
Tanto a música como o espaço cenográfico em permanente mutação são ambos cenários desta concentração de tempo, enviando sinais que afirmam, complementam e potenciam a cena ou a distorcem para a perturbar.
Inserido numa das linhas de trabalho do Teatro Meridional em que a narrativa cénica assenta no acto teatral da expressão física, emocional e intencional do trabalho do actor e onde a palavra ou está ausente ou não é o seu principal recurso de comunicação, este será o sétimo espectáculo da Companhia que trabalha esta linguagem cénica e o terceiro espectáculo que tem como objecto temático a identidade portuguesa.
E por fim, a aguardada estreia do amigo Tiago Poiares, na peça “As cebolas de Napoleão”, uma Encenação de outro amigo, Nuno Pino Custódio, com estreia marcada para o dia 3/12 no Auditório da Moagem no Fundão.
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Três fuzileiros trazem consigo a grande história, desde que Napoleão irrompe da Revolução Francesa, se coroa a si próprio imperador e decreta o Bloqueio Continental. Três fuzileiros trazem consigo a história já não tão grande, desde que Jean-Andoche Junot entra pela zona raiana e chega a Lisboa para “ficar a ver navios” com a partida inesperada de João VI para o Brasil. Três fuzileiros trazem consigo a história mais pequena, quando o general Loison, sem um braço, tornou comum a expressão “ir para o maneta”, ao saquear, chacinar e incendiar o país de norte a sul. Três fuzileiros trazem consigo, na memória do corpo, com os gestos, as palavras, os sons, a mais que pequena história, quando o general de brigada Charlot, mandado auxiliar a cada vez mais instável e insegura capital do reino, depara-se no caminho com a vila de Alpedrinha, ali na Serra da Gardunha, e das seis para as sete horas do dia cinco de Julho de 1808 deixa a impiedosa marca da destruição e da morte.
Como camadas de uma cebola, da Europa vista de cima, até que se perceba o branco dos olhos de cada um. Esta é a nova criação da ESTE – Estação Teatral, bem ao seu jeito, recentrando a representação no corpo do actor, recorrendo à pantomima para criar toda uma narrativa de imagens, procurando que a percepção do aqui-agora torne essencial na vida a arte da presença.
Porra tanto amigo... Alguem quer ir beber um copo ao Café dos Amigos?
ResponderEliminarabrevia para 'migo'
ResponderEliminarÉ tudo bué da longe!...
ResponderEliminarEste Sábado vais estar em Lisboa Simon? Nós vamos ver os dois espectáculos, do Sopas e do Rui... Depois vamos ao Fundão ver o Tiaguini di Poia! ;)
ResponderEliminarPois era 'migo'!
ResponderEliminarVamos tentar trazer os 'migos' ao Festival de Teatro de Pombal...
Estas 3 peças no Festival de Teatro de Pombal é bem pensado ;-) Aguardo com expectativa.
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