sexta-feira, 27 de março de 2009

irmandade do éter

não sou capaz de viver sem isto:

"Desejam devolver à arte radiofónica (?) a sua pureza e honestidade anteriores. Independentemente do tema tratado, torna-se essencial que a obra transmita uma ideia autêntica, fruto da individualidade do autor. Este não tem de se submeter a regras rígidas e castradoras de construção, deve antes ser livre na sua criação artística. O autor aspira à beleza poética, à representação além da realidade audível: trabalha-se com a matéria da alma e a espiritualidade. Esta representação do "sonho" vai-se traduzir formalmente na busca da harmonia e equilíbrio entre os elementos. (adaptado das ideias da Irmandade Pré-Rafaelita – pintores do século XIX)"

excerto retirado de:
lá encontram os links para as melhores colheitas do éter:

Nicole Eitner

Para os mais distraídos, ocorreu nestes últimos dias em Austin, Texas no país do Obama o festival 'South by Southwest 2009' (SXSW'09) que contou com mais de MIL E OITOCENTOS concertos em 9 dias (mais valia um gajo tomar um drunfo p/ não dormir e conseguir ver 5% do que queria).
Entre grandes nomes como (assim de repente) Echo & the Bunnymen, Primal Scream, Pj Harvey + John Parish, etc... estavam, no meio desta salganhada toda, a representar Portugal o nosso leiriense David Fonseca, a (David Fonseca de saias) Rita Red Shoes, o Tiger Man, Clã e... uma pianista desconhecida até então por mim, Nicole Eitner.
Quando investiguei o trabalho desta rapariga pensei p/ comigo "Como é possível não ter ouvido falar dela??" Pois mas é verdade... e digo já aqui que me rendi assim que abri o seu MySpace e vi que tinha nos seus principais 'amigos' artistas como o David Sylvian, Depeche Mode, Arcade Fire, Nine Inch Nails, assim como Cocteau Twins, Portishead, Dead Can Dance ou Joan as Police Woman, o que me levou logo a concluir que com influências destas só podia ser produto de qualidade :D Não me enganei e gostei particularmente da faixa 'Everythings Round' disponível no seu álbum 'Vampires'.
Diz que é de Lisboa mas fala com um sotaque que não consegui descobrir de onde vem, mas que, assim como o nome, denuncia que é de outras bandas que não Portugal.
Como a faixa 'Everythings Round' não tem qualquer registo nos Youtube´s e afins, afixo aqui uma actuação ao vivo numa das Fnac´s por aí plantada. O título é 'Love is a better word' e é acompanhada por uma violinista também ela simpática <8d
Já me estava a esquecer... parece que a Nicole ganhou o prémio 'Webchange Hottest Band Competition' no SXSW´09 que foi um concurso qualquer que se passou lá no festival... quando tiver tempo investigo o resto!!!
Hasta.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Miss Bat-Woman

Bem, vamos lá então começar a divulgar cenas:
A minha mais recente cantautora-fetiche é inglesa, filha de pai paquistanês, responde pelo nome Natasha Khan mas é conhecida no mundo da música por Bat for Lashes.
Sim... eu sei já que toda a gente já ouviu a miss Bat, mas a verdade é que dei por mim a ouvir vezes sem conta a música 'Pearl´s Dream' do álbum (ainda em estado fetal) Two Suns.
O facto é que não são poucos os machos alfa enfeitiçados por esta rapariga, já que até o próprio Scott Walker saiu da caverna para participar neste novo álbum, que também conta com a participação de Chris Keating e Ira Wolf Tuton dos Yeasayer. Com uma mistura destas, só pode resultar uma obra-prima, sendo o primeiro e único single 'Daniel' e a minha música predilecta neste momento 'Pearl´s Dream' dois aperitivos que me estão a deixar em pulgas para devorar o resto do álbum.
Pensei em postar o videoclip do novo single 'Daniel' mas não... em vez disso vai ser da música 'Whats a Girl to Do' do álbum de 2007 'Fur And Gold', isto porque (alguém se vai rir à minha custa) mete provoca arrepios de medo!!! Não sei se é as bicicletas, ou o facto de andarem no meio da estrada correndo o risco de serem atropelados... olha não sei! só sei que anda ali um mistério qualquer :D
Hasta!





quarta-feira, 25 de março de 2009

Quem são os Droogs?



Droog significa 'amigo' na linguagem 'Nadsat' criada por Anthony Burgess na sua sátira 'distopiana' A Clockwork Orange (obra também adaptada para cinema por Stanley Kubrick e Andy Warhol). Nesta obra o termo 'droog' era usado por um bando de arruaceiros que tinham como passatempo favorito a prática da ultra-violência.
O nosso objectivo ao adoptar o termo 'droogs' não passa por praticar qualquer tipo de violência, até porque somos consideravelmente bons rapazes, mas sim retratarmo-nos como um bando de rebeldes que pretende alargar o conhecimento no domínio da arte em geral, desde a música ao teatro, passando pela literatura, arquitectura, pintura, cinema e por aí além...
Vejam-nos por isso como uma 'quadrilha' de amigos que sonha em exorcizar a sociedade de más influências, transmitindo o pouco que sabemos sobre o mundo das artes.